Em Janeiro de 2009, o metrô de São Paulo inaugurou o bicicletário, que é um estacionamento destinado a bicicletas, só que difere do paraciclo por ser um projeto mais elaborado, de médio e grande porte, para um número superior a 20 vagas. O intuíto deste projeto foi contribuir para a diminuição do trânsito nos finais de semana e icentivar a população a fazer exercício. Porém, uma pessoa com uma bicicleta ocupa um espaço, em média, de quatro passageiros em pé. Imagina o metrô em um dia de manisfestação, como por exemplo, a "Marcha para Jesus", em que aproximadamente 03 milhões de pessoas circulam?! O Bicicletário está presente em quase todas estações. Nas estações Paraíso, Vila Mariana (Linha 1-Azul), Anhangabaú, Marechal Deodoro e Sé (Linha 3-Vermelha) são 10 vagas e 10 bicicletas para empréstimo. Os bicicletários de Guilhermina-Esperança, Corinthians-Itaquera e Carrão têm 100 vagas e 10 bicicletas para empréstimos em cada um. Além desses bicicletários, as estações Belém, Penha, Vila Matilde, Artur Alvim, Capão Redondo, Campo Limpo e Vila das Belezas possuem paraciclos (estruturas para acorrentar as bikes) doados pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e instalados pela Parada Vital que oferecem 15 vagas por unidade, totalizando 105 lugares. O acesso no sistema metroviário permite até quatro bicicletas por trem, embarcadas sempre no último vagão. Os horários para os ciclistas usarem o sistema aos finais de semana e feriados são: sábados, das 14h até o final da operação comercial (uma hora da manhã de domingo). Aos domingos e feriados, está garantido o acesso dos ciclistas durante todo o funcionamento do sistema: de 4h40 à meia-noite. Em uma conversa informal com freqüentadores do bicicletário com os quais trabalhamos, soubemos que alguns levam a bicicleta no carro para praticarem uma atividade física no caminho até a faculdade e ultilizam o bicicletário pelo período em que permanecem em aula. Carlos Albuquerque, 32 anos, advogado, disse que o escritório em que trabalha é próximo do bicicletário, e que como vai para a pós-graduação às 19h, utiliza este curto tempo para andar de bicicleta, visto que não tem como freqüentar uma academia. Para o Carlos é muito comôdo, pois no escritório que trabalha tem banheiro para tomar banho. Para obtermos outras opiniões, conversamos também com aqueles que não utilizam a bicicleta no dia-a-dia, sendo uma de nossas colegas contra o uso do Metrô como meio de transporte para ciclistas, pois, na sua opinião, a maioria não respeita os demais passageiros, e que quando entram nos vagões, não prestam atenção em quem está na frente.
fonte: site do Metrô e conversa informal com colegas de trabalho
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