No apagão enxergamos a importância do Metrô

fonte: http://www.terra.com.br/

Estima-se que 40 mil passageiros ficaram sem Metrô durante o apagão às 22h15 de 10/11/09, e somente após quase 6 horas a circulação dos trens normalizou, sendo que sua operação inicia-se às 4h40, normalmente.
Como o sistema do Metrô possui bateria de energia que permite seu deslocamento até a plataforma mais próxima, os passageiros não ficaram presos nos túneis, foram liberados em estações iluminadas com geradores próprios de energia. Com ruas em completo breu e sistema de transporte comprometido, grande parte dos passageiros mantiveram-se nas estações até a normalização das linhas.
Seqüência do restabelecimento do Metrô:

• 1h30 - Linhas Turquesa (Luz–Rio Grande da Serra), Coral (Luz–Estudantes) e Sáfira (Brás–Calmon Viana);

• 2h20 - Linha Rubi (Luz–Francisco Morato);

• 3h40 - Linha Diamante (Júlio Prestes Itapevi);

• 3h55 - Linha Esmeralda (Osasco–Grajaú) Por causa do blecaute, a circulação não foi interrompida nas linhas que voltavam.

Devido este incidente, o Metrô não interrompeu a circulação dos trens durante a madrugada.
Em episódio como estes fica claro o papel do metrô no cotidiano da cidade. Muitos dos que passaram a noite nas estações permaneceram por medidas de segurança a si próprio já que, as estações se tornaram uma espécie de “ilha iluminada” no meio do apagão. Mas outros simplesmente não tinham um meio alternativo de ir e vir ao destino final.
Por vezes os funcionários do Metrô promoveram e promovem greves para reivindicar direitos trabalhistas, quando isso ocorre vemos o caos tomar a cidade. Os congestionamentos batem recorde no ano, cruzar a metrópole se torna um martírio, pagamos nossos pecados da vida em um só dia.
Existe um ditado que diz “Só damos valor as coisas quandoàs perdemos”. Claro que o Metro de SP não está desenvolvido como deveria, mesmo assim se tornou impossível viver sem ele.

fonte: O Estado de São Paulo, site Uol e Terra